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Minas Gerais alcançou US$37,3 bilhões em exportações entre janeiro e outubro de 2025, um aumento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O estado respondeu por 12,9% das vendas externas brasileiras, se mantendo como o terceiro maior exportador do país e registrando um superávit de US$21,9 bilhões na balança comercial.
As importações somaram US$15,4 bilhões, alta de 9,1% em comparação a 2024, o que mantém Minas Gerais como o quinto maior importador nacional. No total, o fluxo comercial mineiro atingiu US$52,7 bilhões, crescimento de 6,4% sobre o ano anterior.
O café liderou a pauta de exportações, com US$2,7 bilhões, um avanço de 44,6% frente a 2024. O ouro registrou aumento de 72,6%, somando US$1,2 bilhão, enquanto os veículos apresentaram expansão de 89,6%, com US$248,6 milhões exportados. Minas ampliou ainda o número de destinos comerciais, alcançando dez novos países e registrando crescimento das exportações para 105 mercados.
Entre os principais compradores, destacam-se o Canadá (US$ 582 milhões, alta de 66,8%), Argentina (US$ 490,3 milhões, +39,4%), Reino Unido (US$ 420,8 milhões, +77,4%), Japão (US$ 237,1 milhões, +26%) e Itália (US$ 232,4 milhões, +31,9%).
Somente em outubro, Minas exportou US$4,2 bilhões, com crescimento de 12,5% em relação ao mesmo mês de 2024, mantendo-se como o segundo maior exportador do país e registrando o maior superávit nacional pelo segundo mês consecutivo, com US$2,5 bilhões.
O café respondeu por 28,4% das exportações do mês, seguido por minério de ferro (26,2%), ouro (7,2%), açúcar (4,9%) e ferro-ligas (4,8%). O estado também liderou nas vendas externas de carboneto de silício, cerâmicas, medicamentos e queijos.
Entre os municípios exportadores, Varginha foi o principal destaque, com 8,2% das vendas mineiras, seguida por Guaxupé (7,2%), Nova Lima (5,3%), Paracatu (5,3%) e Araxá (4,9%).
Nas importações de outubro, Minas movimentou US$1,7 bilhão, principalmente em automóveis de passageiros (5,7%), fertilizantes (4,1%) e veículos de transporte de mercadorias (3,3%). Betim liderou as compras internacionais, com 17,2% do total estadual, seguida por Extrema (12,8%), Uberaba (12,0%), Pouso Alegre (5,7%) e Belo Horizonte (5,1%).