Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Impulsionadas pelo café, exportações do agro em Minas lideram ranking nacional

As exportações do agronegócio de Minas Gerais somaram US$ 14,5 bilhões entre janeiro e setembro de 2025, um aumento de 12,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). O desempenho colocou o estado na liderança nacional em crescimento das vendas externas do setor.

O café foi o principal destaque, com US$ 7,77 bilhões exportados — alta de 48% sobre 2024 e responsável por mais da metade da receita total do agro mineiro. Minas mantém a liderança absoluta nas exportações brasileiras do grão, respondendo por cerca de 70% do total nacional. Os principais destinos foram Estados Unidos, Alemanha e Itália, que concentram a demanda pelo café de alta qualidade produzido no estado.

Apesar da alta na receita, o volume total embarcado apresentou queda de 7,6%, somando 13 milhões de toneladas. Ainda assim, Minas Gerais segue como terceiro maior exportador agropecuário do país, atrás de Mato Grosso e São Paulo, e responde por aproximadamente 13% da receita nacional do setor.

O estado exportou 615 produtos agropecuários para 175 países, com destaque para China (25%), Estados Unidos (11%), Alemanha (8%), Itália (5%) e Japão (5%).

Além do café, o complexo soja (grãos, óleo e farelo) registrou US$ 2,6 bilhões em exportações, queda de 15% na receita e 7% no volume, que totalizou 6,5 milhões de toneladas. O setor sucroalcooleiro alcançou US$ 1,5 bilhão com 3,3 milhões de toneladas exportadas, recuo de 19,9%, reflexo da maior atratividade do mercado interno para o etanol.

O segmento de carnes (bovina, suína e frango) cresceu 6,8%, atingindo US$ 1,3 bilhão e 368,8 mil toneladas embarcadas. Já os produtos florestais (celulose, madeira e papel) somaram US$ 765 milhões, com 1,3 milhão de toneladas exportadas.

A Seapa projeta que Minas Gerais deve superar o recorde histórico de 2024, quando as exportações do agro mineiro atingiram US$ 17 bilhões, impulsionadas pela valorização internacional dos produtos e pela diversificação produtiva no campo.

Da redação, Weber Gomes.

Deixe seu comentário: